domingo, 27 de janeiro de 2013

LUTO




Fim de Semana que terminou com uma grande tragédia

Fernanda Amorim

            Em Santa Maria, cidade do estado do Rio Grande do Sul, localizada na Região Central, uma tragédia aconteceu quando tudo deveria ser alegre e divertido. Ocorre um incêndio na Boate Kiss, localizada na Rua Andradas no centro de Santa Maria, chocando não só o Brasil como o mundo.
            A Boate Kiss estava organizada para a festa chamada de "Agromerados", que era voltada para estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) começava às 23h de sábado. O evento era para alunos de cursos de Agronomia, Medicina Veterinária, Tecnologia de Alimentos, Zootecnia, Tecnologia em Agronegócio e Pedagogia. As atrações eram as bandas "Gurizadas Fandangueira", "Pimenta e seus Comparsas", além do som dos DJs Bolinha, Sandro Cidade e Juliano Paim.
            Esse incêndio foi a maior do Rio Grande do Sul e a segunda pior do Brasil, deixou mais de 200 mortos, e outros 100 feridos, sendo  a maior parte deles jovens que tinham 16 a 20 anos de idade, que foram encaminhados para hospitais até de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.
            No domingo, 27 de janeiro de madrugada, durante o show da banda Gurizada Fandangueiras usaram alguns efeitos pirotécnicos e um integrante da banda usou um sinalizador no palco e com isso fogo teria iniciado na espuma do isolamento acústico, no teto da casa noturna.
            As chamas tomou parte do teto do palco, fazendo alguns integrantes da banda pegar extintor de incêndio que estava vazio e o fogo aumentou, a fumaça preta começou a tomar conta do local começou o pânico e a correria para saídas de emergência e para saída da entrada da boate.
            Estudantes só pensavam em sair daquele lugar, mas na entrada da boate, alguns seguranças impediam a saída, quando perceberam a fumaça, para alguns estudantes já era tarde porque alguns estavam próximo do incêndio e já haviam respirado a fumaça e já estavam passando mal e desmaiando e os poucos que conseguiram descobrir a saída.
            Porém por instinto de ajuda ou até destino fizeram alguns voltarem para ajudar, mas sem orientação dos bombeiros e engoliam, respiravam a fumaça, que nessa altura já sabiam que era tóxica e com isso não tinham forças para depois de salvarem vidas, salvarem suas próprias vidas.
            Muita fumaça, problemas com extintores de incêndio e com portas de emergência, pânico e a correria para saídas causaram, ou melhor, proporcionaram essa tragédia. Fica a pergunta como uma boate conhecida, não tinha luzes mostrando a saída de emergência, não tinha portas de emergência extras sem ser a porta de entrada/saída? Como os extintores de incêndio estavam vazios? E como uma banda faz shows pirotécnicos num ambiente fechado, com autorização dos donos da boate?
            Não tenho dúvida nenhuma se familiares e amigos das vítimas quiserem justiça e explicações de todos os acontecimentos. Só espero que resolvam e parem de empurrar um para outro, como estamos vendo na televisão, que a polícia descubra logo o culpado ou os culpados.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Lavagem do Bonfim



História

Tradição mantida há mais de dois séculos, a Lavagem do Bonfim é marcada pela forte presença do sincretismo religioso entre o catolicismo e o candomblé. Devotos do Senhor Bom Jesus do Bonfim e Oxalá se reúnem para festejar, prestar homenagens e pagar promessas no cortejo em direção à Colina Sagrada. O culto ao Nosso Senhor do Bonfim começou em 1745 quando a imagem do santo foi trazido pelo capitão Português Teodósio Rodrigues de Farias cumprindo uma promessa que fez depois de ter sobrevivido a uma forte tempestade.

A tradição da lavagem das escadarias da igreja veio também deste período, quando os escravos eram obrigados a lavar as escadarias do templo antes da festa. Os negros começaram então a reverenciar Oxalá, o pai de todos os orixás. Além do contexto religioso, a Lavagem do Bonfim também é caracterizada pela grande festa que acompanha e circunda o trajeto de fé.


Segundo relatos históricos, a lavagem começou a partir dos moradores da região que tinham o objetivo de lavar a igreja para deixá-la pronta para a Festa do Bonfim, realizada pelo catolicismo no segundo domingo após o Dia de Reis.

A “faxina” do templo religioso acontecia três dias antes da festa, numa quinta-feira. A chegada até à colina sagrada era marcada por muita dança durante o cortejo, o que provocou a proibição da lavagem da igreja, em 1889, pelo arcebispo da Bahia Dom Luís Antônio dos Santos.




Sincretismo

Contrária ao sincretismo, Valdina Pinto, que é Makota (alto cargo feminino dentro da religião do candomblé) do terreiro Tanuri Junsara, em Salvador, afirma que a Lavagem do Bonfim não é ligada ao candomblé e sim à cultura popular. “Hoje já tem muito folclore. É o candomblé? Não, não é o candomblé. Aquela água (a água de cheiro que lava a escadaria) não tem nada a ver com a água de Oxalá. A água de Oxalá é uma outra coisa. O fundamento é outro. Ali é uma prática popular”, defende Makota Valdina.

Segundo ela, a fé das pessoas que fazem o percurso é que faz da lavagem uma festa especial. “As pessoas vão lá pela fé no Senhor do Bonfim? Vão. Fazem promessas? Fazem. Alcançam? Alcançam. Porque o espiritual transcende o material e a fé está ligada à espiritualidade, que é invisível”, conclui.

Para a historiadora Wlamyra Albuquerque, as críticas que os líderes religiosos fazem ao sincretismo devem ser compreendidas no contexto de cada segmento religioso. “Quando uma Ialorixá diz que Senhor do Bonfim não é Oxalá ela está demarcando não só no campo religioso, mas também político, a autonomia do candomblé em relação a Igreja Católica hoje”, avalia a pesquisadora. Segundo ela, “a lavagem do Bonfim ventila a cultura popular baiana, porque continua a ser um espaço para reinventá-la. Não é uma festa do passado a se repetir, mas um festejo antigo que recriamos a cada ano”. Apesar dos significados distintos para as religiões, baianos e turistas preservam a cultura "sincrética" traçada desde o princípio das celebrações religiosas na Bahia e fazem da lavagem do Bonfim a festa de largo mais importante de Salvador.

Fonte: http://g1.globo.com/bahia/noticia/2013/01/culto-ecumenico-da-inicio-tradicional-lavagem-do-bonfim.html


Atitudes que Drenan Energias


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

CARNAVAL DO RIO DE JANEIRO 2013 E A TRADIÇÃO DAS RUAS



Com um expressivo número de blocos pelas ruas, é difícil falar detalhadamente sobre todos eles, porém, há aqueles que se destacam pela tradição e pelo tempo que já existem promovendo a alegria pelas ruas cariocas. 

Antes do carnaval e nos quatro dias de folia, um grande divertimento dos cariocas e turistas é poder participar das bandas e dos blocos desde os seus ensaios, que têm sido o ponto alto do período pré-carnavalesco, transformando-se nas grandes festas do verão carioca, segue abaixo algumas imagens do Rio e de alguns blocos, as imagens são do site : http://www.turmadohorto.com.br/ 







Blocos do Carnaval 2013 na cidade do Rio de Janeiro

Neste ano a quantidade de blocos é bem extensa, proporcionando ao folião um leque de opções bem amplo. Todos são gratuitos e dispensam o abadá, mas uma fantasia caprichada é garantia de mais diversão.
A tabela do WikiRio é a mais completa da internet pois, além dos blocos oficiais, lista também os blocos que vão sair mesmo sem a permissão da RioTur. Confira!

Observação: As informações aqui contidas foram fornecidas pela prefeitura e colaboradores do site e talvez contenham alguma imprecisão, por isso pedimos que você volte regularmente para checar nossas atualizações e certifique-se das datas e horários nos sites dos blocos. E caso saiba de mais algum bloco, por favor entre em contato conosco para que possamos manter a lista atualizada.



Segue abaixo o site da WIKIRIO para saber onde será a concentração e a saídas dos blocos: http://www.wikirio.com.br/Blocos_do_Carnaval_2013_na_cidade_do_Rio_de_Janeiro

TREINAMENTO BÁSICO EM CONSTELAÇÕES FAMILIARES