terça-feira, 27 de maio de 2014

Juiz volta atrás e agora considera candomblé e umbanda como religiões

Retirado do O Globo




RIO - O juiz da 17ª Vara de Fazenda Federal do Rio de Janeiro, Eugênio Rosa de Araújo, reviu os fundamentos da sentença em que havia declarado que candomblé e umbanda não se tratam de religiões e sim de cultos. A mudança de postura foi anunciada no início da noite desta terça-feira (20) em nota divulgada pela assessoria de imprensa da Justiça Federal do Rio de Janeiro. No texto em que admite o erro e modifica parte do conteúdo da sentença, ele afirma que “o forte apoio dado pela mídia e pela sociedade civil, demonstra, por si só, e de forma inquestionável, a crença no culto de tais religiões”.
Eugênio Rosa, que havia sido alvo de pesadas críticas pela declaração inicial, reforça que está promovendo uma “adequação argumentativa para registrar a percepção deste Juízo de se tratarem os cultos afro-brasileiros de religiões”. Em outro trecho do novo texto, ao falar sobre religiões, ele justifica que “suas liturgias, deidade e texto base são elementos que podem se cristalizar, de forma nem sempre homogênea”. Na sentença original, o magistrado havia sustentado que, para ser considerada religião, uma doutrina tem que seguir um livro-base, como o Corão ou a Bíblia, por exemplo, o que não acontecia, segundo ele, com as crenças de matrizes africanas.
Ele não muda, no entanto, o teor da sentença em si. O magistrado reitera a negativa dada na ação movida pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro que pedia retirada do YouTube de 15 vídeos considerados ofensivos à umbanda e ao candomblé. Na mesma nota, via assessoria, o juiz federal informa que “manteve o indeferimento da liminar pela retirada dos vídeos no Google postados pela Igreja Universal e esclarece que sua decisão teve como fundamento a liberdade de expressão e de reunião”.
O autor da ação movida pelo Ministério Público Federal que pedia a retirada dos vídeos de circulação, o advogado e babalorixá Márcio de Jagun, recebeu bem a notícia. Para ele, a sociedade civil mostrou sua união e as religiões de matriz africana demonstraram que “têm força não apenas social, mas também política”. Ele ponderou, no entanto:
- O reconhecimento do erro é sempre bem-vindo, mas o ideal é que ele não fosse resultante especificamente da pressão popular e que o Poder Público reconhecesse a cultura nacional como parte de seus instrumentos. E, sabemos, a religiosidade é sempre parte da cultura. Mais felizes nós ficaríamos se ele reconhecesse que os vídeos deveriam ser retirados.
Segundo Márcio de Jagun, o ato público marcado para as 17h desta quarta-feira (21), na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio, para discutir a postura judicial, não será desmobilizado em função da mudança de postura do juiz. A intenção, agora, segundo os organizadores do evento, é avaliar as melhores formas de agir para que os vídeos sejam suspensos do YouTube.


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Protestos e tumulto marcam apresentação da seleção no Rio

Retirado do site da BBC Brasil



      A seleção brasileira se apresentou nesta segunda-feira em meio a um clima de tumulto e protestos no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, onde o grupo se reuniu antes de seguir para a concentração na Granja Comary, em Teresópolis.

      A 17 dias do jogo de abertura da Copa do Mundo, o primeiro dia da programação oficial do time brasileiro foi marcado pelo protesto de cerca de 150 professores da rede pública fluminense e aproximadamente 15 membros do grupo que foi despejado da ocupação na Favela da Telerj semanas atrás.

      Em greve, os educadores exigem reajustes salariais e melhores condições de trabalho. Após uma série de passeatas e marchas no centro da cidade nas últimas semanas, a classe pretendia ir a Teresópolis para protestar, mas, segundo integrantes do grupo, foi impedida pela polícia.

     Os manifestantes dizem que ônibus e vans que os levariam à serra foram apreendidos pela polícia logo no início da manhã, e que por isso decidiram ir ao Galeão.

     Os jogadores foram chegando aos poucos, em voos diferentes, e sendo trazidos até um hotel a poucos metros da área de desembarque do aeroporto.

     Ainda cedo, o clima em frente ao hotel era de calmaria, com dezenas de jornalistas de diferentes países, policiais e funcionários da CBF, e a única agitação ocorria quando um carro ou um táxi chegava ao local – sempre na expectativa de que trouxesse mais um integrante da seleção.

     O técnico Luiz Felipe Scolari está na Granja Comary desde domingo. Os jogadores se apresentam e fazem exames médicos nestas segunda e terça-feira, e a bola começa a rolar para os treinos somente na quarta-feira.



Protesto
     Protesto reuniu cerca de 150 professores, que entraram em greve

     Por volta das 10h, a BBC Brasil testemunhou a chegada de um grupo de 150 professores à área de desembarque internacional do Terminal 2 do Galeão.

     Ao contrário de Copas anteriores, quando os jogadores eram recepcionados por uma multidão de verde e amarelo, cornetas, e recebiam pedidos de autógrafos, não havia torcedores para recepcioná-los no Galeão.

     Pouco depois os manifestantes seguiram para o hotel, perto dali, chamando a atenção da imprensa nacional e internacional e colocando os policiais de prontidão.

     Com faixas pedindo investimentos em educação e aos gritos de "Pode acreditar, educador vale mais do que o Neymar!", o grupo manteve sua manifestação pacífica, e não houve confronto com os policiais, que poucos minutos depois receberam reforço da tropa de choque da Polícia Militar.

     "Vão ver nossas salas de aula, as condições que a gente tem para lecionar. Precisamos de muito mais do que um aumento salarial", disse a manifestante Vívian, que preferiu informar apenas o primeiro nome.

      O ônibus da seleção só saiu com a ação da tropa de choque, que empurrava os manifestantes aos gritos, seguida por uma viatura da Polícia Federal e batedores. Apesar da tensão e do empurra-empurra, não houve confronto e não foram usadas bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta ou balas de borracha.

      Havia duas ou três famílias com a camisa verde e amarela, e Jarbas Meneghini, que fabrica réplicas da Taça da Fifa. "Sei que vai haver muitos protestos, mas eu estou aqui para comemorar e desejar boa sorte ao time", disse.


Transtornos e bloqueio
 
     Apesar de alguns momentos de tensão, não houve confronto com a polícia

     Após a saída do ônibus que levava os jogadores, o grupo interrompeu o tráfego da avenida Vinte de Janeiro, que dá acesso ao aeroporto. A tropa de choque tentou negociar a liberação de meia pista, mas os manifestantes não cederam.

     Depois o grupo cruzou para o outro lado da avenida, bloqueando a saída dos terminais. A ideia era impedir que o ônibus deixasse o aeroporto, mas os batedores abriram caminho por uma rota alternativa.
As interrupções causaram problemas. Consultado pela BBC Brasil, o escritório da Infraero no Galeão disse que os bloqueios provocaram transtornos aos passageiros e que as companhias aéreas gerenciavam a situação, mas que nenhum voo sofreu atraso devido aos protestos.

     O clima se exaltou quando as vias foram liberadas e o grupo conseguiu entrar no saguão do aeroporto, e além de gritos, faixas e bandeiras era possível ver passageiros correndo para não perderem seus voos. 

     O amazonense Laércio chegou sem fôlego ao check-in. Seu voo decolava em meia hora para Manaus. "Quando vi o trânsito parado, achei que fosse a seleção passando. Me surpreendi ao ver tropa de choque e protesto", disse.

     Pouco depois, um grupo de moradores que foi despejado da Favela da Telerj foi fotografado com sua faixa. "Os professores nos apoiaram, e agora é nossa vez de apoiá-los. Nossa luta é por moradia, não temos para onde ir", disse Jo, que ajuda a liderar o grupo.

     Ela explica que das 6 mil pessoas que foram removidas semanas atrás, cerca de 200 que não tinham para onde ir permanecem numa igreja na Ilha do Governador, não muito longe do Galeão.

      Agentes da Polícia Federal acompanhavam o protesto, guardando a saída do desembarque internacional. "É legítimo, são as demandas deles. Só não podem entrar aqui, mas o saguão é público, eles têm direito de protestar", disse um dos agentes sem se identificar. 
      
     A própria PF ameaça greves durante a Copa.

Religião - Respeite!


MPF recorre de decisão da Justiça que não reconhece umbanda e candomblé como religiões

Retirado do O Globo 


RIO - O Ministério Público Federal (MPF) do Rio recorreu ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) contra uma decisão em primeira instância da Justiça Federal que não reconhece crenças afro-brasileiras como religiões.
No começo deste ano, o MPF entrou com uma ação pedindo que fossem retirados do YouTube, pela Google Brasil, vídeos considerados ofensivos a umbanda e candomblé. Um dos vídeos mostra a entrevista de um "ex-macumbeiro, hoje liberto pelo poder de Deus". Ao negar o pedido, porém, o juiz Eugenio Rosa de Araújo, da 17ª Vara Federal do Rio, argumentou que“manifestações religiosas afro-brasileiros não se constituem religião”. A decisão diz ainda que essas práticas não contêm traços necessários de uma religião. O Ministério Público já reapresentou a ação, criticando as afirmações do magistrado.
O juiz responsável afirmou na sentença que umbanda e candomblé "não contêm os traços necessários de uma religião a saber, um texto base (corão, bíblia etc) ausência de estrutura hierárquica e ausência de um Deus a ser venerado". O MPF critica dizendo, em sua página oficial na internet: “ao invés de conceder a tutela jurisdicional adequada, diante das graves violações que estão ocorrendo, a decisão excluiu do âmbito de proteção judicial grupos e consciências religiosas, ferindo assim, por exemplo, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (...) e a Constituição Federal”.
Para o babalorixá do candomblé Ivanir dos Santos, o argumento do juiz de que as religiões devem se basear em um livro central é equivocada e fruto de desconheciento.
- Isso é milenar: em muitas religiões, a palavra de deus é passada pela cultura oral, e não pela escrita. Além de tudo, essa decisão fere a Constituição.
A ação do MPF é resultado de uma representação movida pela Associação Nacional de Mídia Afro. A organização levou ao conhecimento da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão os conteúdos de alguns dos vídeos divulgados no YouTube. O órgão alegava, para pedir a retirada, que o material estaria disseminando o preconceito, a intolerância e a discriminação a religiões de matriz africana.
O primeiro pedido para retirada dos vídeos aconteceu no começo do ano, segundo o site do MPF. O recurso não alcançou resultado à época, daí o novo recurso judicial. O procurador Jaime Mitropoulos afirmou, em seu recurso que “mensagens que transmitem discursos do ódio não são a verdadeira face do povo brasileiro e tampouco representam a liberdade religiosa no Brasil”. Ele afirma, ainda, que “esses vídeos são exceções e como exceções merecem ser tratados. O povo brasileiro não comunga com a intolerância religiosa”.
Ao Globo, o procurador afirmou que a decisão é "absurda".
- Tão ou mais grave que os vídeos é esse conteúdo da decisão judicial que tenta amesquinhar as religiões de matrizes africanas. A sentença contraria a Declaração Universal dos Direitos Humanos e à Constituição Federal - afirmou Mitropoulos.
No recurso apresentado, o MPF pede ao TRF-2, liminarmente, a retirada imediata de 15 vídeos com mensagens que fazem apologia da violência e do ódio.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/mpf-recorre-de-decisao-da-justica-que-nao-reconhece-umbanda-candomble-como-religioes-12507234#ixzz32wCUjK4H 


Não vai ter Copa

Retirado do site WillTirando - http://www.willtirando.com.br/


quinta-feira, 8 de maio de 2014

Em paralisação, professores do RJ fazem assembleia e debatem greve

MATÉRIA DA GLOBO.COM - http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/05/em-paralisacao-professores-do-rj-fazem-assembleia-e-debatem-greve.html



     Professores das redes municipal e estadual de ensino do Rio de Janeiro fazem uma paralisação de 24 horas, nesta quarta-feira (7). Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino (Sepe-RJ), além das reivindicações de aumento salarial e melhores condições de trabalho, os professores reclamam de acordos não cumpridos pelos governo do Estado e prefeituras. O Sepe-RJ também marcou para a tarde desta quarta, no Clube Municipal, na Tijuca, na Zona Norte do Rio, uma assembleia para discutir a possibilidade de greve da categoria.

      As secretarias municipal e estadual de Educação ainda faziam por volta das 9h um levantamento dos estabelecimentos que aderiram à paralisação. Às 11h30m, a Secretaria Estadual de Educação informou que dos cerca de 75 mil professores do estado, apenas 304, ou seja, 0,4% dos profissionados não foram trabalhar nesta quarta. Todas as escolas abriram normalmente. A Secretaria Municipal de Educação informou que todas as 1430 unidades de ensino da cidade funcionaram normalmente.

     Segundo o Sepe-RJ,  os governos estadual e municipal não cumpriram compromissos firmados junto ao STF, em outubro de 2013, como a implementação da Lei Federal do 1/3 da carga horária para planejamento fora da sala de aula, instituída para todos os professores pela lei que criou o piso da Educação Nacional.

     As reivindicações conjuntas - para estado e município - englobam: plano de carreira unificado, reajuste linear de 20% com paridade para os aposentados, autonomia pedagógica, 30 horas para os funcionários administrativos, eleição direta para diretores, equiparação salarial da categoria, reconhecimento do cargo de cozinheira  e 15% de reajuste entre níveis.

    Mas segundo informações da Secretaria estadual de Educação (Seeduc), as reivindicações não podem ser as mesmas para estado e município. A Seeduc cita por exemplo, que  no estado não há eleições para diretores de escolas, como reivindica o Sepe-RJ, e que o cargo é preenchido por uma processo seletivo. O governo do estado propõe um aumento de 8% nos salários, mas depende de aprovação da Assembleia Legislativa (Alerj).

    Quanto à demanda de equiparação salarial dos professores, a Seeduc informa que a rede estadual do Rio paga, atualmente, R$ 16,90 pela hora-aula. Valor maior do que a hora-aula em São Paulo (R$ 15,80), no Espírito Santo (R$ 9,80) e em Minas Gerais (R$ 11,80). A secretaria diz que também os novos servidores têm ainda auxílio-transporte (entre R$ 63 a R$ 120/mês), auxílio-qualificação (bônus anual de R$ 500), auxílio-alimentação (R$ 160 mensais) e auxílio-formação para professores regentes de turma em  parceria consórcio Cederj (R$ 300 mensais).

    Ainda de acordo com a assessoria da Seeduc, o secretário se reuniu na terça-feira (29) com o Sepe-RJ e informou aos sindicalistas que haverá reajuste com aumento real este ano. Já em referência à redução da carga horária para funcionários, a secretaria ratifica posição do STF, de que não pode reduzir carga horária sem reduzir salários.

     Quanto ao enquadramento por formação para funcionários administrativos, há uma análise na Procuradoria Geral do Estado (PGE) dos casos que têm a ver com a área em que atuam. O grupo de trabalho acordado junto ao Supremo já está em funcionamento, tanto que a próxima reunião será no dia 12.  Mas o Sepe, segundo a Seeduc, se recusaria a participar devido ao fato de o outro sindicato da categoria, a UPPEs, fazer parte.

Paralisação de motoristas de ônibus causa transtornos no Rio

     MATÉRIA DA GLOBO - http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/05/greve-de-motoristas-de-onibus-causa-transtornos-no-rio.html



Um protesto de motoristas de ônibus causava transtornos a passageiros em diversas regiões do Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira (8). O grupo prometeu parar por 24 horas. O sindicato da categoria garante que apenas uma pequena parte dos condutores de coletivos vai cruzar os braços, mas funcionários de uma viação da Zona Oeste confirmaram que pelo menos 10 veículos foram apedrejados e voltaram para a garagem na madrugada. Vinte ônibus da viação Redentor, que atua na Zona Oeste do Rio, também foram depredados. Ás 7h40, segundo o Bom Dia Brasil, o número de ônibus atacados após a paralisação chegava a 50 no Rio.

     Na Central do Brasil, no Centro do Rio, poucos ônibus passavam no começo da manhã, e muitos passageiros esperavam nos pontos.

     O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro afirma que dos 40 mil funcionários que representa, só 300 falam em paralisação. Mas, no fim da madrugada, um grupo já se reunia na porta de uma empresa de transporte, no Andaraí. Eles conversavam com quem chegava para trabalhar.

     Na quarta-feira (7) à tarde, um grupo de rodoviários fez um protesto, no Centro do Rio. Segundo a PM, 300 pessoas participaram da passeata na Avenida Presidente Vargas. O grupo seguiu até a prefeitura. Os rodoviários protestaram contra o acordo fechado entre o sindicato dos motoristas e cobradores e as empresas de ônibus, que fixou aumento salarial de 10%. A categoria quer reajuste de 40%, R$ 400 de cesta básica, além do fim da dupla função de motorista e cobrador.

      Segundo um funcionário da viação Jabour, em Senador Vasconcelos, cerca de 10 a 15 ônibus retornaram à garagem durante a madrugada, após terem sido apedrejados por rodoviários em greve. O funcionário disse que, por volta das 6h30, os veículos estavam conseguindo sair, mas o clima ainda era tenso em frente à viação.

     De madrugada, vários passageiros reclamaram de demora na chegada dos ônibus. O sindicato, porém, garante que apenas uma pequena fração dos motoristas parou, como mostrou o Bom Dia Rio. Imagens do Globocop mostrou uma garagem de uma empresa lotada.

     Na Rua Edgard Werneck, na altura da Cidade de Deus, Zona Oeste, motoristas fizeram uma espécie de barricada, dificultando a passagem dos carros na via. Em função disso, havia retenção na via por volta das 6h30. Imagens do Globocop mostraram um grupo de manifestantes ligados à paralisação conversava com motoristas numa via. Um dos motoristas estava sentado com os pés apoiados no que parecia ser uma lixeira.
Reforço nos trens, metrô e barcas.

     Devido à paralisação dos motoristas, a SuperVia informou que opera com toda capacidade, ou seja, 150 trens, e reforçou as equipes de atendimento nas principais estações. O Metrô Rio também colocou toda sua frota em operação, mas não está vendendo os bilhetes integração. As barcas também estão com reforço. Plataformas e estações de trem e metrô estavam lotadas pela manhã. Usuários do Metrô na Superfície relataram falta de ônibus do serviço, principalmente na Zona Sul.

     No terminal de Cascadura, no Subúrbio, muitas pessoas se aglomeravam para tentar entrar nos ônibus por volta das 6h20. No mesmo horário, uma multidão se concentrava na Central do Brasil, no Centro da Cidade, depois de desembarcar de trens e não conseguia embarcar em ônibus.

    "Cheguei 4h e ainda estou aguardando. Vou para o Recreio e não tenho nem como avisar meu patrão", disse um passageiro, identificado como Nelson, ouvido pela equipe do telejornal. "É tumulto. Não conseguimos entrar no ônibus. Quebraram até os óculos de uma amiga. Se conseguirmos ônibus vamos para o trabalho. Saímos de casa de madrugada e estamos até agora esperando. Isso prejudica o lado da gente", acrescentou uma mulher. Outra passageira tinha uma consulta médica e, sem condução, contou que teria que caminhar por meia hora para não perder o atendimento.

     Por volta das 7h, houve um princípio de desentendimento na Central e passageiros ameaçaram depredar um ônibus.


Quem sou eu?

Desenvolvido por Sri Prem Baba, o intensivo de três dias é um convite a olhar para dentro, um mergulho em si mesmo, e acontecerá de 16 a 18 de Maio de 2014 na pousada Vila Açu, em Correias, no Rio de Janeiro. O trabalho é conduzido por facilitadores treinados por Sri Prem Baba, em formato de grupo vivencial intensivo no qual as ferramentas usadas são dinâmicas de grupo, diálogos e leituras. O foco é conhecer as defesas do ego (raiva, medo, orgulho, entre outros), criadas a partir das experiências de dor vividas na infância (choques de exclusão, abandono e violência). Outro ponto a ser trabalhado é a máscara, uma estrutura psíquica criada para esconder de si mesmo e dos outros partes da nossa personalidade que não queremos revelar, com o objetivo de apresentar ao mundo alguém diferente de quem somos.

Esse intensivo surgiu da necessidade de algumas pessoas serem introduzidas aos ensinamentos de Sri Prem Baba e ao caminho do ABC da Espiritualidade, antes de participarem do ABC nível 1, que é um trabalho bastante intenso e profundo. Com o passar do tempo, o trabalho foi se revelando mais profundo e vimos que não se trata somente de uma introdução, mas também de uma revisão dos conteúdos estudados nos ABCs 1 e 2, além de um complemento para alunos mais avançados, que já conhecem outros métodos psico-espirituais de auto-investigação. Este intensivo foi desenhado de forma que, tanto alunos novos quanto buscadores mais antigos, possam participar e receber muito, pois funciona como uma bússola, ou seja, ajuda o buscador a se localizar na jornada evolutiva.

“Existe uma questão essencial: Quem sou eu? Essa é a questão que deve permear toda a jornada do buscador espiritual. Quando você bate na porta do salão da verdade, a porta se abre, mas é preciso bater na porta. Você bate na porta perguntando de verdade: Quem sou eu? Quem habita esse corpo? Quanto maior a identificação com o seu nome e com a sua história, e consequentemente com o ‘eu’ ilusório criado pela mente, mais você vai se recusar a bater na porta. Se ainda não é o momento para receber a revelação, mas você bate na porta com o máximo de honestidade e sinceridade, no mínimo, é possível tomar consciência de onde você está nessa jornada. Você poderá tomar consciência do seu ponto de trabalho e do apego que tem pelo seu nome e sua história, e também da identificação com os dramas que se repetem na sua vida.”

Sri Prem Baba

Inscrições: prembabario@gmail.com

12ª edição Jazz Ahead


12ª edição Jazz Ahead : : : Niels Pedersen Tribute w/ Morten Ankarfeldt (Dinamarca), Quinteto Nuclear, Gustavo MM, MBgroove

Qual foi o baixista que aos 16 anos já era disputado por nomes como Oscar Peterson, Sonny Rollins, Joe Pass, Dexter Gordon, Bill Evans e outros monstros do jazz? Pois é. Viajamos dos EUA para a Dinamarca para resgatar um dos maiores baixistas de todos os tempos da história do jazz: Niels-Henning Ørsted Pedersen ou Niels Pedersen ou simplesmente NHØP.

***Line Up***

Morten Ankarfeldt (Dinamarca) + Quinteto Nuclear + DJ Gustavo MM + DJ MBgroove + VJ Nelson Porto

Data: 10 de maio 2013, próximo sábado às 22h.

Clube dos Macacos - Rua Pacheco Leão, 2.038 - Jardim Botânico.

Valores: 1º lote: R$ 50 / 2º lote: R$ 60 / 3º lote: R$ 80

Ingresso: somente em dinheiro
Consumo: dinheiro e débito

: : : Venda antecipada exclusiva Farm : : :

* Farm Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 365 - tel: 3813-3817 · 09:00–21:00)
* Farm Gávea (Shopping da Gávea - tel: 3189-6500)
* Farm São Conrado (Fashion Mall - tel: 2422-0111)
* Farm Centro II (Galeria Sul América. Rua da Quitanda, n.86, loja 102 - tel: 3852-7906)


*** Ingressos no local da festa, no dia 10 (sábado), a partir de 15h, inclusive durante o evento, de acordo com a disponibilidade.

*** Condições especiais para aniversariantes (consultar inbox)


Keep swinging


***Mais infos***

Jazz Ahead

Eleita como a melhor festa de 2013 pelo prêmio Noite Rio, a Jazz Ahead fará uma homenagem especial ao baixista Niels-Henning Ørsted Pedersen, no sábado (10.05), a partir das 22h, no Clube dos Macacos, no Horto.

Para esta celebração, a festa vai reunir feras do cenário musical como o contrabaixista dinamarquês Morten Ankarfeldt, o Quinteto Nuclear, o DJ Gustavo MM, DJ Marcello MBgroove e o VJ Nelson Porto.

Niels-Henning Ørsted Pedersen, carinhosamente apelidado de NHOP, era conhecido pelo seu som rico de contrabaixo e distinta imaginação melódica, além de ser um improvisador com destreza e articulação em tempos rápidos, dono de um apuradíssimo ouvido musical. NHØP foi escolhido como baixista por alguns dos melhores músicos do jazz americano, incluindo Ben Webster, Brew Moore, Bud Powell, Count Basie, Roy Eldridge, Dizzy Gillespie, Jackie McLean e a vocalista Ella Fitzgerald.

Foi premiado como o Melhor Baixista do Ano pela Downbeat Critics 'Poll, em 1981, e agraciado com o Prêmio de Música do Conselho Nórdico, em 1991. Ørsted Pedersen, em parceria com o pianista Kenny Drew, gravou mais de 50 álbuns. Entre as canções mais conhecidas estão "My Little Anna", "Jaywalkin '" e "O Enigma". Mesmo depois de sua morte, seu trabalho como instrumentista Dinamarquês continua sendo um dos mais procurados internacionalmente.

Para homenageá-lo, a festa terá a participação do contrabaixista dinamarquês que foi aluno de NHØP, Morten Ankarfeldt. Morten é formado em música erudita, e é hoje um dos músicos mais requisitados da Dinamarca. Tendo estudado em Nova Iorque com alguns dos melhores mestres dos graves, além de Niels-Henning Ørsted Pedersen, ele também gravou com expoentes da música Escandinava como Carl Nielsen, Alain Apaloo e o grupo Schantz Segment.

Obs. em caso de chuva o evento ocorre normalmente. Estruturas de toldos e coberturas serão disponibilizadas para que as atrações sejam apreciadas regularmente.

Line-up



A Level está de volta e mais uma vez investe nos talentos nacionais. Uma seleção harmoniosa de artistas dividirão a cabine nesta noite, seja nos grooves da Funk the Chic no Fosfobar ou na pressão do Subsolo.

Jogação certa na sexta-feira 09 de maio, no club do coração, Fosfobox.

Fosfobar :: Funk the Chic

- Pedro Piu
- Rafa Canholato

Subsolo

- Flow & Zeo (Tropical Beats/Plus Talent/Jackmode) - RJ
- Eli Iwasa (Entourage/Club88) - SP
- Flex B (Cuff/Digiment rec/8beats Management.) - SP
- Raphael Brick (Brotherhood/Tropical Beats) - special B-day!

VJ / Mapping :: DCM studio

Fotografia :: sr² fotografia


Ingressos :
R$40 - antecipado
R$50 - na hora até 1h

Produção : Kreativ | Fosfobox

Apoio : Tropical Beats | Festa Me Gusta